Nunca antes o tema empreendedorismo foi tão comentado e incentivado e, nos próximos anos, este tema ainda estará sendo muito discutido. Fala-se em empreendedores digitais, empreendedores investidores, empreendedores internos, entre outras denominações usuais, mas a pergunta é a seguinte: é possível uma pessoa SER empreendedora ou ela apenas ESTÁ empreendendo em um determinado espaço de tempo? Exemplificando, a pessoa que inova e abre uma empresa, empreendeu, portanto é um empreendedor. Mas digamos que o tempo passou e esta mesma pessoa continua fazendo o mesmo produto, por anos a fio, com pequenas adaptações acompanhando as mudanças ambientais, e a pergunta que paira no ar é a seguinte: Ele continua empreendedor ou tornou-se um empresário?
Para aprofundar o entendimento do assunto, vamos ver algumas conceituações de empreendedor.
“O empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização” - José Carlos Assis Dornelas
“O empreendedor é o agente do processo de destruição criativa, é o impulso fundamental que aciona e mantém em marcha o motor capitalista, constantemente criando novos produtos, novos métodos de produção, novos mercados e, implacavelmente, sobrepondo-se aos antigos métodos menos eficientes e mais caros.” - Joseph A. Schumpeter
“Um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões” - Filion
Em todas as definições acima notamos a ação, a concretização da ideia e a exploração da oportunidade identificada. De acordo com Ronald Degen são as “fases administrativas” e “fases empreendedoras” do negócio que funcionam por ciclos. A questão de ser ou estar empreendedor pode ser respondida, tomando como base estas duas fases. Em alguns momentos (fase empreendedora) a pessoa é empreendedora, em outros não (fase administrativa). Se adotarmos os modelos empresariais hoje estabelecidos no mercado de pouco adianta ter uma pessoa somente com perfil empreendedora, que identifica as oportunidades, explora novos mercados, mas no final não consegue administrar ou não tem quem o faça. A conseqüência é perda da dura parcela de mercado conquistada. Por outro lado, uma pessoa que saiba administrar mas que não tem nenhuma característica empreendedora, explora idéias já desenvolvidas no mercado, concorrendo sem diferenciais, é fortemente pressionado para reduzir seus preços. Mas o que é preciso fazer? O melhor é ser ou estar empreendedor?
A resposta a pergunta acima define o modelo de negócio que teremos que adotar. Para não ampliar o leque de discussão, coloco que devemos ter as duas capacidades em nossa empresa. Podemos imaginar uma empresa que é formada por um sócio que está sempre empreendendo e outro que está administrando o negócio. Os dois são importantes para a continuidade do negócio. Também podemos imaginar a pessoas que apresenta qualidades tanto de administrador quando de empreendedor. Apesar de ser um modelo de crescimento mais limitado se a pessoa não conseguir delegar, é um modelo válido. O que não podemos conceber são modelos de empresas onde haja uma polaridade entre administrador e empreendedor, sendo o outro pólo considerado como menos importante. Esta é uma das principais razões da alta taxa de mortalidade de nossas empresas.
Sabendo que existem diferenças entre ser empreendedor e estar empreendedor, temos que identificar qual é o nosso ponto forte e buscar reforçar o outro lado. Um modelo de empresa ideal, é aquela que encoraja as pessoas que são empreendedoras e coloca uma equipe administrativa de grande capacidades para gerir o negócio. Esta equipe, momentaneamente, estará empreendendo com a equipe de empreendedores, mas ela não será composta por empreendedores. Respondendo a pergunta inicial, e observando as novas empresas que surgem, acredito que, em sua maioria, as pessoas não são empreendedoras e sim, estão empreendendo em um determinado estágio da empresa.
Para aprofundar o entendimento do assunto, vamos ver algumas conceituações de empreendedor.
“O empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização” - José Carlos Assis Dornelas
“O empreendedor é o agente do processo de destruição criativa, é o impulso fundamental que aciona e mantém em marcha o motor capitalista, constantemente criando novos produtos, novos métodos de produção, novos mercados e, implacavelmente, sobrepondo-se aos antigos métodos menos eficientes e mais caros.” - Joseph A. Schumpeter
“Um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões” - Filion
Em todas as definições acima notamos a ação, a concretização da ideia e a exploração da oportunidade identificada. De acordo com Ronald Degen são as “fases administrativas” e “fases empreendedoras” do negócio que funcionam por ciclos. A questão de ser ou estar empreendedor pode ser respondida, tomando como base estas duas fases. Em alguns momentos (fase empreendedora) a pessoa é empreendedora, em outros não (fase administrativa). Se adotarmos os modelos empresariais hoje estabelecidos no mercado de pouco adianta ter uma pessoa somente com perfil empreendedora, que identifica as oportunidades, explora novos mercados, mas no final não consegue administrar ou não tem quem o faça. A conseqüência é perda da dura parcela de mercado conquistada. Por outro lado, uma pessoa que saiba administrar mas que não tem nenhuma característica empreendedora, explora idéias já desenvolvidas no mercado, concorrendo sem diferenciais, é fortemente pressionado para reduzir seus preços. Mas o que é preciso fazer? O melhor é ser ou estar empreendedor?
A resposta a pergunta acima define o modelo de negócio que teremos que adotar. Para não ampliar o leque de discussão, coloco que devemos ter as duas capacidades em nossa empresa. Podemos imaginar uma empresa que é formada por um sócio que está sempre empreendendo e outro que está administrando o negócio. Os dois são importantes para a continuidade do negócio. Também podemos imaginar a pessoas que apresenta qualidades tanto de administrador quando de empreendedor. Apesar de ser um modelo de crescimento mais limitado se a pessoa não conseguir delegar, é um modelo válido. O que não podemos conceber são modelos de empresas onde haja uma polaridade entre administrador e empreendedor, sendo o outro pólo considerado como menos importante. Esta é uma das principais razões da alta taxa de mortalidade de nossas empresas.
Sabendo que existem diferenças entre ser empreendedor e estar empreendedor, temos que identificar qual é o nosso ponto forte e buscar reforçar o outro lado. Um modelo de empresa ideal, é aquela que encoraja as pessoas que são empreendedoras e coloca uma equipe administrativa de grande capacidades para gerir o negócio. Esta equipe, momentaneamente, estará empreendendo com a equipe de empreendedores, mas ela não será composta por empreendedores. Respondendo a pergunta inicial, e observando as novas empresas que surgem, acredito que, em sua maioria, as pessoas não são empreendedoras e sim, estão empreendendo em um determinado estágio da empresa.
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