Um Estudo da Coppead estima-se em 8,3% a participação da Logística (comercial, não militar) na economia americana, em 2017. Em 2005, esse índice era 10,4%, tendo havido assim uma redução de 2,1% no período 2005-17. Segundo o Centro de Estudos em Logística da Coppead, os custos logísticos domésticos nos Estados Unidos equivalem a 8,26% do PIB.
Para o Brasil, o Centro de Estudos em Logística da Coppead estima 12,6% do PIB os custos logísticos, dos quais 7,5% são representados por transporte de carga.
Essa significativa queda nos custos logísticos é surpreendente. De fato, a cadeia de suprimentos típica de nossos dias é formada por uma rede de empresas produtoras de matéria-prima, de componentes e de subsistemas, as quais alimentam sistematicamente as grandes indústrias. Tempos atrás, muitas das grandes indústrias preferiam produzir os insumos em suas próprias fábricas, adotando a verticalização como estratégia central de suas atividades. Hoje, a tendência é diametralmente oposta. O exemplo clássico é a indústria automobilística moderna, formada por uma rede de fornecedores espalhados, não só pelo país, como também pelo mundo. Ora, essa pulverização do esquema produtivo levou ao aumento das distâncias percorridas, forçando as despesas de transporte para cima, bem como os custos de armazenagem e de inventário. Mas, surpreendentemente, os custos logísticos caíram em termos relativos.
Várias razões explicam esse fenômeno. Em primeiro lugar, a desregulamentação dos transportes nos Estados Unidos eliminou muito das ineficiências do setor, tirando do mercado as empresas pouco competitivas e racionalizando a oferta. Acrescem-se a isso os ganhos de escala obtidos graças aos crescentes volumes transportados. Em segundo lugar, o uso intensivo e extensivo da Tecnologia da Informação possibilitou o melhor aproveitamento da frota, do pessoal e das instalações fixas. Por outro lado, as possibilidades crescentes do uso da multimodalidade no transporte de carga possibilitaram a redução dos custos, sem prejudicar os níveis de serviço exigidos pelos clientes.
Exemplificando
Suponhamos, por exemplo, que certo componente seja fabricado perto de Paris, na França, para uma montadora de automóveis situada em Detroit. As necessidades da montadora são passadas automaticamente ao fornecedor, via EDI ou Internet. Para enviar o pedido para os Estados Unidos um sistema do tipo ERP analisa as possíveis combinações de modalidade de transporte, desde a origem até o destino. O pedido deve ser entregue na fábrica dentro de uma janela de tempo, ou seja, de uma data t1, nem depois de uma data t2 Dentre as possíveis combinações de percurso e respeitando a janela de tempo, o sistema vai escolher a que apresentar menor custo total de transporte.
É cada vez mais necessário o uso da TI, de estratégias de planejamento logístico e de gestão da cadeia de suprimentos para o controle e otimização dos custos logísticos, que no caso do Brasil urge o setor de transportes, para que reduza os impactos destes custos e, assim, oferecer a melhor economia ao mercado.
Para o Brasil, o Centro de Estudos em Logística da Coppead estima 12,6% do PIB os custos logísticos, dos quais 7,5% são representados por transporte de carga.
Essa significativa queda nos custos logísticos é surpreendente. De fato, a cadeia de suprimentos típica de nossos dias é formada por uma rede de empresas produtoras de matéria-prima, de componentes e de subsistemas, as quais alimentam sistematicamente as grandes indústrias. Tempos atrás, muitas das grandes indústrias preferiam produzir os insumos em suas próprias fábricas, adotando a verticalização como estratégia central de suas atividades. Hoje, a tendência é diametralmente oposta. O exemplo clássico é a indústria automobilística moderna, formada por uma rede de fornecedores espalhados, não só pelo país, como também pelo mundo. Ora, essa pulverização do esquema produtivo levou ao aumento das distâncias percorridas, forçando as despesas de transporte para cima, bem como os custos de armazenagem e de inventário. Mas, surpreendentemente, os custos logísticos caíram em termos relativos.
Exemplificando
Suponhamos, por exemplo, que certo componente seja fabricado perto de Paris, na França, para uma montadora de automóveis situada em Detroit. As necessidades da montadora são passadas automaticamente ao fornecedor, via EDI ou Internet. Para enviar o pedido para os Estados Unidos um sistema do tipo ERP analisa as possíveis combinações de modalidade de transporte, desde a origem até o destino. O pedido deve ser entregue na fábrica dentro de uma janela de tempo, ou seja, de uma data t1, nem depois de uma data t2 Dentre as possíveis combinações de percurso e respeitando a janela de tempo, o sistema vai escolher a que apresentar menor custo total de transporte.
É cada vez mais necessário o uso da TI, de estratégias de planejamento logístico e de gestão da cadeia de suprimentos para o controle e otimização dos custos logísticos, que no caso do Brasil urge o setor de transportes, para que reduza os impactos destes custos e, assim, oferecer a melhor economia ao mercado.
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