A criação de um novo negócio é, numa análise mais simples, a materialização de um sonho, de um objetivo de vida, de uma meta pessoal. O empreendimento se inicia na mente do visionário, e vai recebendo direção, intensidade e forma à medida intuitivamente que vai incorporando planejamento, visão de futuro, preferências dos clientes, sintonia com o mercado, trabalho e mais trabalho, chegando finalmente a surpreender o mercado em que atua.
Neste ponto, para atender à demanda crescente, gerada pela “simpatia” de seu produto, a empresa se reorganiza, cresce, contrata pessoas e vai dividindo seu sonho com elas. Na expansão da organização ela cria estruturas departamentais e especializa funções na intenção de ser mais produtiva.
Com o crescimento contínuo das organizações o contato com os clientes fica mais distante, a coleta de informações para o direcionamento e domínio do mercado fica mais morosa e a participação dos empregados antes bastante simples uma vez que o empresário estava presente em qualquer decisão e problema a ser solucionado, torna-se difícil e trabalhosa a despeito dos esforços deste em participar.
Aquela Visão, que fez com que o empresário montasse seu sonho, pedaço a pedaço materializando-o, agora está dividida e pulverizada em muitas cabeças e muitas personalidades diferentes.
Apesar do processo de comunicação e fabricação ter sido dividido, o objetivo, no entanto não mudou - apenas se redistribuiu pela organização. Dificuldades são normalmente encontradas para manter esta sintonia entre os objetivos, metas e processos e a empresa tem que se adaptar à nova situação e continuar crescendo.
Tentativas vão sendo incorporadas e empregadas na intenção de completar esta lacuna e manter a organização tão leve e flexível quando do início:
• Departamentos de marketing chegam com o objetivo de ouvir os clientes e o mercado, decodificando as informações de forma que a cadeia produtiva funcione como resposta, e muitas vezes como motivador das preferências deste mercado. As grandes dificuldades a ultrapassar resultam do fato de que a empresa não comanda o mercado como alguns gestores pensam, mas compete dentro dele e muitas vezes não tem uma visão clara das tendências deste.
• Recursos humanos se especializou, visando melhorar a satisfação dos empregados, a proximidade e o envolvimento destes empregados com as aspirações da alta direção – representando os empresários. Os processos de gerenciamento são repensados. As funções gerenciais passam a ser mais abrangentes, cobrindo não só atividades, mas também e principalmente pessoas – as necessidades e aspirações destas. Cada vez mais as organizações buscam líderes e formadores de equipes e de opinião em lugar dos velhos comandantes. As práticas, no entanto demoram longamente para abandonar o arraigado método de gestão do “mandar e fazer” e “agradar ao chefe”.
• Processos são discutidos, tecnologias mudadas, novos métodos de trabalho implementados e a empresa vai se profissionalizando gradativamente. Substituem-se controles manuais por processos computadorizados automáticos. Introduz-se manufatura enxuta, reengenharia, com foco nos processos produtivos.
• Barreiras e divisões entre setores são demolidas e em última análise as empresas vão avidamente buscando a velocidade na disseminação das informações, seja em relação a objetivos, resultados, sugestões de clientes e empregados, formas mais eficazes de cobrir e influenciar o mercado, e maneiras de otimizar o lucro.
• No intuito de melhor controlar se lança mão de organização centralizada, ou às vezes descentralizada visando melhor cobertura de mercado, responsabilidades divididas por unidades de negócio ou grupos auto gerenciáveis.
Todos estes facilitadores procuram na verdade reconstruir a leveza daquela organização criada originalmente a partir da Visão do Empreendedor. Objetivam tornar mais efetiva a avaliação do mercado e a criação de estratégias que aumentem a participação nesse novo mercado, ou numa última análise maximizar lucros.
Mas o que é efetivamente mercado na atualidade? Num mundo onde as fronteiras praticamente não existem, a influência entre países, a competitividade, os custos de logística, processos leves, automatização, baixo custo de mão de obra, o poder do alto consumo que alguns países detém, colocam temperos e desafios excitantes e o mercado é extremamente moldável e influenciável.
A realidade é – e as melhores empresas nos seus setores de atuação tem confirmado - que nenhuma estratégia isolada tem o poder de fazer mudanças duradouras. Na organização ou reorganização tem-se que abranger as mudanças profundas em todos os aspectos da Qualidade, ou as estratégias acabam sendo modismos. Para serem efetivas, as estratégias empresariais tem que mexer em todas as áreas da empresa dentro dos aspectos:
Foco no Cliente - externo sempre que for possível, mas também clientes internos;
Liderança Empresarial - Participação da direção da empresa ou do setor nas estratégias internas e externas;
Gestão de Pessoas - Incluindo preparo, envolvimento e estabelecimento de metas comuns (parceria), cumplicidade, motivação e comprometimento com o atingimento das metas, bem como reconhecimento e recompensa etc..
Gestão de Processos - conhecimento dos processos produtivos ou não produtivos, auto-suficiência para propor mudanças, estabelecimento de medidores.
Ferramentas e instrumentos de Informação e análise – Prover ferramentas e preparo das pessoas e dos diversos níveis da organização para entender, avaliar, comparar com os padrões desejados, identificar diferenças, desenvolver e implementar planos de correção e novamente avaliar.
A busca da excelência passou a ser atividade constante e contínua. Quem passa muito tempo pensando, descobre que o seu concorrente andou mais alguns quilômetros (ou milhas) e que está mais longe. Afinal, ele também é uma outra organização que também partiu de uma Visão.
O diferencial está na capacidade em manter a organização toda alinhada com o cliente, sabendo o que ele pode querer, para onde a tecnologia vai dirigir suas preferências, quais os produtos que podem vir as ser mais procurados – e oferecê-los, antes que o cliente peça. Mas a principal diferença está na sinergia e criatividade das organizações. Na capacidade de correr riscos. Na motivação e incentivo que os empregados ou colaboradores tem, fazendo-os sentir que a empresa é em parte sua – e às vezes é. Enfim, na Qualidade em toda atividade exercida, seja ela prioritária ou secundária, no sentimento de utilidade e orgulho em contribuir para a melhoria da “sua empresa”, de se sentir vencedor, quando a organização alcança uma conquista e sempre sentir-se desafiado a ser ótimo no seu pedaço do negócio.
Como as organizações já não existem por si só, mas são as somatórias das características de suas células ou indivíduos, o grande desafio está em potencializar a energia dos empregados, direcionar os esforços, catalisar e incentivar contribuições.
Em linha com isto, vale salientar que todas as características que fazem de uma empresa um empreendimento altamente produtivo, e um lugar onde além das pessoas se sentirem donas do seu pedaço, tenham orgulho em pertencer a ele, são as mesmas característica tanto num pequeno negócio em gestação ou crescimento como na grande Organização, muitas vezes Multinacional, onde a postura individual de alguns gestores faz a diferença para facilitar a condução de seus departamentos, das divisões onde atuam e da empresa como um organismo, em direção ao contínuo sucesso. A estes gestores chamamos também EMPREENDEDORES. São eles que se destacam dentro de uma empresa e fazem de seu setor um oásis de produtividade e satisfação.
A possibilidade de uma organização se destacar está diretamente relacionada com a sua capacidade de definir objetivos claros e transparentes, comunicar estes objetivos eficientemente estabelecendo metas de longo e curto prazo, ferramentas e medidores de acompanhamento e correção de rumo, processos de melhoria contínua, processos de incentivo e participação, formas de treinar e preparar pessoas e processos produtivos continuamente otimizados. Ou seja, está diretamente relacionada com o fato de ter uma Gestão de Qualidade eficaz e abrangente, renovando-se continuamente, desfiando práticas e inovando ou rejuvenescendo a cada dia. Está diretamente relacionada com a sua capacidade de ter uma Gestão Empreendedora.
O Empreendimento
A ideia identificação da oportunidade surge normalmente da observação de tendências e demandas potenciais e não atendidas de um determinado negócio ou mercado. A verificação da possibilidade de preencher esta lacuna de demanda, desperta a ideia de desenvolver e estruturar uma organização capaz de capturar este vazio de fornecimento e se aventurar a criar um novo negócio.
Muitas vezes a demanda não existe e o empreendimento surge de uma idéia que passa a tomar forma, seja por um empreendedor ou por um grupo deles, a partir do conhecimento tecnológico e do mercado. Isto acaba acontecendo através da estruturação de um novo negócio a partir do zero ou compra de uma empresa e reestruturação da mesma.
Citando o caso da Dell Computer como exemplo, enquanto a Dell (Michael Dell) desenvolveu um negócio de Computadores pessoais nos anos 90 destacando-se junto a Indústria de Computadores, a Xerox desenvolveu um protótipo de computador pessoal (Diablo) e abandonou a ideia, por não acreditar nesta potencialidade de demanda.
No entanto é também um empreendimento influenciar uma organização a se lançar em um novo mercado ou tecnologia, seja esta organização pequena ou uma potencia multinacional.
O Empreendedor
O Empreendedor é aquela figura, aquele funcionário ou Líder que congrega as características de perfil e personalidade:
Estas características podem e devem ser desenvolvidas e adquiridas durante a vida. São moldagens de comportamento que podem ser educados e potencializados, através de cursos, treinamentos, feedback, auto análise, etc., mas é da maior ou menor presença e dominância destas características que vai depender o sucesso do Empreendedor.
b. O sonho de empreender pode ser latente ou se desenvolver durante a carreira profissional, como uma alternativa ao emprego, ou como complemento à carreira. O sonho de empreender também se manifesta na atitude irrequieta do Gestor ou do funcionário que identifica possibilidades de alavancar sua Empresa e se lança na cruzada do convencimento e da busca de padrinhos, na Gestão das mudanças e na garantia do sucesso do empreendimento.
Ou seja, o sonho de empreender exige de quem o tem, uma incontrolável necessidade de realização através da implementação de suas próprias ideias, a busca contínua de desafios cada vez maiores e a necessidade de estar sempre procurando se superar.
c. Por outro lado, se a Visão empreendedora dá um novo sentido à vida de quem a tem, a satisfação interior do alcance de metas, de Lucros e de resultados, a aprovação e o respeito das pessoas, o Empreendedor tem que estar preparado para assumir os custos de sua decisão. O empreendedor tem como efeitos colaterais que deve sempre considerar e estar sempre motivado para sobrepujar, seja no âmbito econômico ou emocional:
Neste ponto, para atender à demanda crescente, gerada pela “simpatia” de seu produto, a empresa se reorganiza, cresce, contrata pessoas e vai dividindo seu sonho com elas. Na expansão da organização ela cria estruturas departamentais e especializa funções na intenção de ser mais produtiva.
Com o crescimento contínuo das organizações o contato com os clientes fica mais distante, a coleta de informações para o direcionamento e domínio do mercado fica mais morosa e a participação dos empregados antes bastante simples uma vez que o empresário estava presente em qualquer decisão e problema a ser solucionado, torna-se difícil e trabalhosa a despeito dos esforços deste em participar.
Aquela Visão, que fez com que o empresário montasse seu sonho, pedaço a pedaço materializando-o, agora está dividida e pulverizada em muitas cabeças e muitas personalidades diferentes.
Apesar do processo de comunicação e fabricação ter sido dividido, o objetivo, no entanto não mudou - apenas se redistribuiu pela organização. Dificuldades são normalmente encontradas para manter esta sintonia entre os objetivos, metas e processos e a empresa tem que se adaptar à nova situação e continuar crescendo.
Tentativas vão sendo incorporadas e empregadas na intenção de completar esta lacuna e manter a organização tão leve e flexível quando do início:
• Departamentos de marketing chegam com o objetivo de ouvir os clientes e o mercado, decodificando as informações de forma que a cadeia produtiva funcione como resposta, e muitas vezes como motivador das preferências deste mercado. As grandes dificuldades a ultrapassar resultam do fato de que a empresa não comanda o mercado como alguns gestores pensam, mas compete dentro dele e muitas vezes não tem uma visão clara das tendências deste.
• Recursos humanos se especializou, visando melhorar a satisfação dos empregados, a proximidade e o envolvimento destes empregados com as aspirações da alta direção – representando os empresários. Os processos de gerenciamento são repensados. As funções gerenciais passam a ser mais abrangentes, cobrindo não só atividades, mas também e principalmente pessoas – as necessidades e aspirações destas. Cada vez mais as organizações buscam líderes e formadores de equipes e de opinião em lugar dos velhos comandantes. As práticas, no entanto demoram longamente para abandonar o arraigado método de gestão do “mandar e fazer” e “agradar ao chefe”.
• Processos são discutidos, tecnologias mudadas, novos métodos de trabalho implementados e a empresa vai se profissionalizando gradativamente. Substituem-se controles manuais por processos computadorizados automáticos. Introduz-se manufatura enxuta, reengenharia, com foco nos processos produtivos.
• Barreiras e divisões entre setores são demolidas e em última análise as empresas vão avidamente buscando a velocidade na disseminação das informações, seja em relação a objetivos, resultados, sugestões de clientes e empregados, formas mais eficazes de cobrir e influenciar o mercado, e maneiras de otimizar o lucro.
• No intuito de melhor controlar se lança mão de organização centralizada, ou às vezes descentralizada visando melhor cobertura de mercado, responsabilidades divididas por unidades de negócio ou grupos auto gerenciáveis.
Todos estes facilitadores procuram na verdade reconstruir a leveza daquela organização criada originalmente a partir da Visão do Empreendedor. Objetivam tornar mais efetiva a avaliação do mercado e a criação de estratégias que aumentem a participação nesse novo mercado, ou numa última análise maximizar lucros.
Mas o que é efetivamente mercado na atualidade? Num mundo onde as fronteiras praticamente não existem, a influência entre países, a competitividade, os custos de logística, processos leves, automatização, baixo custo de mão de obra, o poder do alto consumo que alguns países detém, colocam temperos e desafios excitantes e o mercado é extremamente moldável e influenciável.
A realidade é – e as melhores empresas nos seus setores de atuação tem confirmado - que nenhuma estratégia isolada tem o poder de fazer mudanças duradouras. Na organização ou reorganização tem-se que abranger as mudanças profundas em todos os aspectos da Qualidade, ou as estratégias acabam sendo modismos. Para serem efetivas, as estratégias empresariais tem que mexer em todas as áreas da empresa dentro dos aspectos:
Foco no Cliente - externo sempre que for possível, mas também clientes internos;
Liderança Empresarial - Participação da direção da empresa ou do setor nas estratégias internas e externas;
Gestão de Pessoas - Incluindo preparo, envolvimento e estabelecimento de metas comuns (parceria), cumplicidade, motivação e comprometimento com o atingimento das metas, bem como reconhecimento e recompensa etc..
Gestão de Processos - conhecimento dos processos produtivos ou não produtivos, auto-suficiência para propor mudanças, estabelecimento de medidores.
Ferramentas e instrumentos de Informação e análise – Prover ferramentas e preparo das pessoas e dos diversos níveis da organização para entender, avaliar, comparar com os padrões desejados, identificar diferenças, desenvolver e implementar planos de correção e novamente avaliar.
A busca da excelência passou a ser atividade constante e contínua. Quem passa muito tempo pensando, descobre que o seu concorrente andou mais alguns quilômetros (ou milhas) e que está mais longe. Afinal, ele também é uma outra organização que também partiu de uma Visão.
O diferencial está na capacidade em manter a organização toda alinhada com o cliente, sabendo o que ele pode querer, para onde a tecnologia vai dirigir suas preferências, quais os produtos que podem vir as ser mais procurados – e oferecê-los, antes que o cliente peça. Mas a principal diferença está na sinergia e criatividade das organizações. Na capacidade de correr riscos. Na motivação e incentivo que os empregados ou colaboradores tem, fazendo-os sentir que a empresa é em parte sua – e às vezes é. Enfim, na Qualidade em toda atividade exercida, seja ela prioritária ou secundária, no sentimento de utilidade e orgulho em contribuir para a melhoria da “sua empresa”, de se sentir vencedor, quando a organização alcança uma conquista e sempre sentir-se desafiado a ser ótimo no seu pedaço do negócio.
Como as organizações já não existem por si só, mas são as somatórias das características de suas células ou indivíduos, o grande desafio está em potencializar a energia dos empregados, direcionar os esforços, catalisar e incentivar contribuições.
Em linha com isto, vale salientar que todas as características que fazem de uma empresa um empreendimento altamente produtivo, e um lugar onde além das pessoas se sentirem donas do seu pedaço, tenham orgulho em pertencer a ele, são as mesmas característica tanto num pequeno negócio em gestação ou crescimento como na grande Organização, muitas vezes Multinacional, onde a postura individual de alguns gestores faz a diferença para facilitar a condução de seus departamentos, das divisões onde atuam e da empresa como um organismo, em direção ao contínuo sucesso. A estes gestores chamamos também EMPREENDEDORES. São eles que se destacam dentro de uma empresa e fazem de seu setor um oásis de produtividade e satisfação.
A possibilidade de uma organização se destacar está diretamente relacionada com a sua capacidade de definir objetivos claros e transparentes, comunicar estes objetivos eficientemente estabelecendo metas de longo e curto prazo, ferramentas e medidores de acompanhamento e correção de rumo, processos de melhoria contínua, processos de incentivo e participação, formas de treinar e preparar pessoas e processos produtivos continuamente otimizados. Ou seja, está diretamente relacionada com o fato de ter uma Gestão de Qualidade eficaz e abrangente, renovando-se continuamente, desfiando práticas e inovando ou rejuvenescendo a cada dia. Está diretamente relacionada com a sua capacidade de ter uma Gestão Empreendedora.
O Empreendimento
A ideia identificação da oportunidade surge normalmente da observação de tendências e demandas potenciais e não atendidas de um determinado negócio ou mercado. A verificação da possibilidade de preencher esta lacuna de demanda, desperta a ideia de desenvolver e estruturar uma organização capaz de capturar este vazio de fornecimento e se aventurar a criar um novo negócio.
Muitas vezes a demanda não existe e o empreendimento surge de uma idéia que passa a tomar forma, seja por um empreendedor ou por um grupo deles, a partir do conhecimento tecnológico e do mercado. Isto acaba acontecendo através da estruturação de um novo negócio a partir do zero ou compra de uma empresa e reestruturação da mesma.
Citando o caso da Dell Computer como exemplo, enquanto a Dell (Michael Dell) desenvolveu um negócio de Computadores pessoais nos anos 90 destacando-se junto a Indústria de Computadores, a Xerox desenvolveu um protótipo de computador pessoal (Diablo) e abandonou a ideia, por não acreditar nesta potencialidade de demanda.
No entanto é também um empreendimento influenciar uma organização a se lançar em um novo mercado ou tecnologia, seja esta organização pequena ou uma potencia multinacional.
O Empreendedor
O Empreendedor é aquela figura, aquele funcionário ou Líder que congrega as características de perfil e personalidade:
- Senso de Oportunidade
- Dominância
- Agressividade
- Autoconfiança
- Otimismo
- Dinamismo
- Independência
- Persistência
- Flexibilidade
- Criatividade
- Propensão ao risco
- Liderança
- Equilíbrio entre o sonho e a realização
- Habilidade de Relacionamento
- Negociação Interpessoal
- Dedicação
- Capacidade de influência
Estas características podem e devem ser desenvolvidas e adquiridas durante a vida. São moldagens de comportamento que podem ser educados e potencializados, através de cursos, treinamentos, feedback, auto análise, etc., mas é da maior ou menor presença e dominância destas características que vai depender o sucesso do Empreendedor.
b. O sonho de empreender pode ser latente ou se desenvolver durante a carreira profissional, como uma alternativa ao emprego, ou como complemento à carreira. O sonho de empreender também se manifesta na atitude irrequieta do Gestor ou do funcionário que identifica possibilidades de alavancar sua Empresa e se lança na cruzada do convencimento e da busca de padrinhos, na Gestão das mudanças e na garantia do sucesso do empreendimento.
Ou seja, o sonho de empreender exige de quem o tem, uma incontrolável necessidade de realização através da implementação de suas próprias ideias, a busca contínua de desafios cada vez maiores e a necessidade de estar sempre procurando se superar.
c. Por outro lado, se a Visão empreendedora dá um novo sentido à vida de quem a tem, a satisfação interior do alcance de metas, de Lucros e de resultados, a aprovação e o respeito das pessoas, o Empreendedor tem que estar preparado para assumir os custos de sua decisão. O empreendedor tem como efeitos colaterais que deve sempre considerar e estar sempre motivado para sobrepujar, seja no âmbito econômico ou emocional:
- Solidão – resultado da necessidade de dedicação ao negócio e afastamento das pessoas de seu convívio. Isto se aplica fortemente em empreendedores dentro de carreiras empresariais, que por força das funções acabam se afastando dos colegas.
- Status / Segurança – Conflitos normais em quem está militando fortemente no novo, na criatividade, na eficácia de ideias e estratégias.
- Sacrifícios de dedicação e Pessoais – Extensão de jornada, muitas vezes por dias seguidos e fins de semana.
- Pressão e responsabilidade – Necessidade de estar a par de todos os aspectos do empreendimento. Sentir a responsabilidade pelos resultados positivos e sentir-se responsável pelas pessoas que dependem dele.
- Conflitos – Seja com relação aos sócios, colaboradores, companheiros, seja com relação à cultura da organização, superiores hierárquicos, competição de outros pares. Isto faz com que muitas vezes seja gasta uma energia excessiva mental e emocional para reequilibrar relações e processos.
- Sensação de Perda – Que o empreendedor sente quando pensa sobre as coisas que está abrindo mão em função de suas características empreendedoras, e os conflitos que resultam por não poder:
- Estar presente em casa em um aniversário
- Filhos – escola
- Atividades individuais e sociais
- Marido ou esposa
Gostou do tema? Participe dos nosso grupos no Facebook e vamos debater mais a respeito:
Quer aprender, trocar experiências, saber mais e ainda se especializar no assunto e abrir seu próprio negócio? Faça um de nossos cursos:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Perguntas, dúvidas, opiniões?
Preencha o formulário abaixo e nos envie a sua colaboração.
Em breve ela aparecerá aqui e nós a responderemos!