As principais funções do transporte na logística estão ligadas basicamente às dimensões de tempo e utilidade de lugar. Desde os primórdios, o transporte de mercadorias tem sido utilizado para disponibilizar produtos onde existe demanda potencial, dentro do prazo adequado às necessidades do comprador. Mesmo com o avanço de tecnologias que permitem a troca de informações em tempo real, o transporte continua sendo fundamental para que seja atingido o objetivo logístico, que é o produto certo, na qualidade certa, na hora certa, no lugar certo ao menor custo possível.
Muitas empresas brasileiras vêm buscando atingir tal objetivo em suas operações. Com isso, vislumbram na logística, e mais especificamente na função transporte, uma forma de obter diferencial competitivo. Entre as iniciativas para aprimorar as atividades de transporte, destacam-se os investimentos realizados em tecnologia da informação, os quais objetivam fornecer às empresas melhor planejamento e controle da operação, assim como a busca por soluções que possibilitem uma redução significativa nos custos.
Por meio dos transportes é que se escoam todos os bens e serviços e as riquezas produzidas nos países, influenciando até a formação do Produto Interno Bruto (PIB) de uma nação, como relata Caxito (2011). Ainda segundo a mesma fonte, no Brasil os transportes têm participação de mais de 3,4% no PIB, um investimento anual de mais de R$ 10 bilhões e faturamento médio de US$ 25 bilhões.
Segundo Faria e Costa (2012) o transporte, no plano nacional ou internacional, é considerado como um dos subprocessos mais relevante da Logística. Envolve o deslocamento externo do fornecedor para a empresa, entre plantas e da empresa para o cliente, estando eles em forma de materiais, componentes, subconjuntos, produtos semi-acabados produtos acabados ou peças de reposição. É um fator na utilidade de tempo e determina com que rapidez e consistência um produto move-se de um ponto a outro. Continuando, Faria e Costa (2012) e Hara (2011) afirmam que os principais objetivos da qualidade de transporte estão associados aos objetivos finais da empresa e deve ser tratados de modo a corresponder às expectativas previstas em termos de qualidade são:
• Fazer com que o produto chegue ao seu destino final sem qualquer tipo de avarias (entregar a carga intacta e com as embalagens sem deformações);
• Cumprir os prazos previstos/contratados, evitando, assim, transtornos ao cliente;
• Entregar a mercadoria no local certo e de maneira cômoda, bem como facilitar o processo de descarga para o cliente;
• Investir no aprimoramento dos processos, possibilitando, assim, executar o processo de forma mais ágil (encurtar prazos); e
• Reduzir os custos de entrega, lavando-se em consideração a satisfação do cliente e os benefícios gerados para a organização (melhorar a competitividade).
Muitas empresas conseguem um diferencial competitivo no mercado mediante uma correta utilização dos modos de transporte; como o elo entre o fabricante e o consumidor final, portanto, precisa ser visto e analisado cuidadosamente, tendo em vista o seu impacto na apuração final dos custos logísticos, portanto, as empresas devem sempre estar atentas ao gerenciamento dessa função, visto que sua eficiência está ligada à satisfação do cliente e à minimização dos custos.
(Trecho do artigo "OS DESAFIOS LOGÍSTICOS NA MATRIZ DE TRANSPORTE BRASILEIRA" por Jorge Alves/2013)
Confira este post também: Entendendo o Tacógrafo
Muitas empresas brasileiras vêm buscando atingir tal objetivo em suas operações. Com isso, vislumbram na logística, e mais especificamente na função transporte, uma forma de obter diferencial competitivo. Entre as iniciativas para aprimorar as atividades de transporte, destacam-se os investimentos realizados em tecnologia da informação, os quais objetivam fornecer às empresas melhor planejamento e controle da operação, assim como a busca por soluções que possibilitem uma redução significativa nos custos.
Por meio dos transportes é que se escoam todos os bens e serviços e as riquezas produzidas nos países, influenciando até a formação do Produto Interno Bruto (PIB) de uma nação, como relata Caxito (2011). Ainda segundo a mesma fonte, no Brasil os transportes têm participação de mais de 3,4% no PIB, um investimento anual de mais de R$ 10 bilhões e faturamento médio de US$ 25 bilhões.
Segundo Faria e Costa (2012) o transporte, no plano nacional ou internacional, é considerado como um dos subprocessos mais relevante da Logística. Envolve o deslocamento externo do fornecedor para a empresa, entre plantas e da empresa para o cliente, estando eles em forma de materiais, componentes, subconjuntos, produtos semi-acabados produtos acabados ou peças de reposição. É um fator na utilidade de tempo e determina com que rapidez e consistência um produto move-se de um ponto a outro. Continuando, Faria e Costa (2012) e Hara (2011) afirmam que os principais objetivos da qualidade de transporte estão associados aos objetivos finais da empresa e deve ser tratados de modo a corresponder às expectativas previstas em termos de qualidade são:
• Fazer com que o produto chegue ao seu destino final sem qualquer tipo de avarias (entregar a carga intacta e com as embalagens sem deformações);
• Cumprir os prazos previstos/contratados, evitando, assim, transtornos ao cliente;
• Entregar a mercadoria no local certo e de maneira cômoda, bem como facilitar o processo de descarga para o cliente;
• Investir no aprimoramento dos processos, possibilitando, assim, executar o processo de forma mais ágil (encurtar prazos); e
• Reduzir os custos de entrega, lavando-se em consideração a satisfação do cliente e os benefícios gerados para a organização (melhorar a competitividade).
Muitas empresas conseguem um diferencial competitivo no mercado mediante uma correta utilização dos modos de transporte; como o elo entre o fabricante e o consumidor final, portanto, precisa ser visto e analisado cuidadosamente, tendo em vista o seu impacto na apuração final dos custos logísticos, portanto, as empresas devem sempre estar atentas ao gerenciamento dessa função, visto que sua eficiência está ligada à satisfação do cliente e à minimização dos custos.
(Trecho do artigo "OS DESAFIOS LOGÍSTICOS NA MATRIZ DE TRANSPORTE BRASILEIRA" por Jorge Alves/2013)
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