A visão moderna da logística engloba a coordenação de todo o fluxo logístico da organização desde a obtenção dos insumos no mercado fornecedor até a distribuição dos produtos acabados aos clientes, gerenciando todos os meios físicos necessários e as informações correspondentes nas cadeias internas e externas de suprimento das organizações.
Desta forma a Logística Empresarial preocupa-se com a aquisição dos insumos no mercado fornecedor, dos transportes e embalagens destes materiais para a internalização na empresa, o controle dos estoques de todo o fluxo logístico, o planejamento agregado da produção, o planejamento da distribuição, dos transportes de distribuição e do fluxo de informações correspondentes.
De acordo com Martin Christopher, muitas empresas tem utilizado esta visão integrada do fluxo logístico de materiais e informações, transformando-as em ações de alavancagem de modificações nos paradigmas funcionais existentes:
> De funções para processos = a operação depende de conhecimentos interdisciplinares aproveitando os trade-offs de custos.
> De produtos para cliente = a satisfação do cliente transformou-se no objetivo principal da organização (o organograma com o cliente no pico da pirâmide). Como a Logística Empresarial moderna trata principalmente do serviço ao cliente ela desempenha um papel importante nesta conversão.
> De transações para relacionamentos = além da ação de participação de mercado e novos clientes torna-se cada vez mais importante reter os clientes, conseguido através de relacionamentos de longa duração, o mesmo se dando quanto aos fornecedores.
> De estoques para informações = a revolução na tecnologia de informações permite o gerenciamento em tempo real, podendo-se coordenar o fluxo logístico de uma ponta a outra com velocidade de computador (EDI, Código de Barras, Roteirização, Rastreamento de Cargas, etc), exigindo das empresas sistemas flexíveis de produção (Qualidade Total, Just In Time, Robótica, MRPII, etc) e de excelência nas operações em geral.
> De lucro para lucratividade = sem desprezar a ideia de margem de lucro, porem entendendo e rentabilizando operações pela redução do giro dos ativos.
Obtendo Vantagem Competitiva Através da Logística
A Logística Empresarial passou a ser uma estratégia de competitividade de grande importância para as empresas modernas, na medida em que a obtenção de diferenciais baseados no produto tornam-se cada vez mais efêmeros, enquanto que aqueles baseados nos serviços, na imagem e no relacionamento pessoal tornam-se mais atrativos.
Nos conceitos de cadeia de valor de Michael Porter, a logística está posicionada como atividade primária, logística de entrada e de saída, juntamente com as operações, marketing, vendas e assistência técnica, sendo sustentadas por atividades de apoio ou infraestrutura. É do desempenho mais eficiente do que o concorrente que a empresa cria maior valor percebido pelo cliente.
Desta forma a Logística Empresarial coordena as ações para a satisfação das necessidades dos clientes através do gerenciamento dos fluxos de materiais e de informações desde o mercado consumidor, para a organização, suas operações e junto ao mercado fornecedor, contribuindo fortemente tanto na vantagem de custo como na vantagem de valor.
Num ambiente de alta competitividade atual, a diferenciação por serviços logísticos, devidamente orientados e segmentados por pesquisa de necessidades junto aos clientes, poderá ser uma ferramenta de marketing de extrema valia para a empresa.
Da mesma forma, os potenciais de redução de custos totais, se devidamente aproveitados pela integração organizacional e visão sistêmica, acrescentará enormes ganhos em competitividade estratégicas.
A Cadeia de Suprimentos
O rigor conceitual define Cadeia de Suprimento ou Cadeia Industrial, como sendo os diversos elos de geração dos produtos com as suas diversas ramificações. Por exemplo: a camisa como produto final de uma cadeia industrial, teria os seguintes elos à montante: a confecção, a tecelagem, a fiação, a fabricação ou colheita das fibras, a indústria química, se sintética, e finalmente a extração do petróleo.
Até então as empresas têm seus olhos voltados para o seu próprio ambiente interno e o seu ambiente externo ignorando, e às vezes até rivalizando-se com seus fornecedores e clientes. A idéia de que a Cadeia de Suprimentos pode acrescentar vantagens competitivas importantes e que o futuro estará reservado para a concorrência entre as Cadeias de Suprimentos começa a aparecer nas organizações, acreditando que os custos finalmente tendem todos para o consumidor final e, se for possível melhorar, todos ganharão em competitividade.
Visando esta vantagem competitiva muitas empresas já participam da idéia que a integração da empresa em sua cadeia de suprimentos, ou seja, a integração com os seus clientes e fornecedores, contrariamente às idéias antigas de vê-los como adversários a serem vencidos nas negociações, deverá garantir velocidades de fluxos e reduções de estoques importantes.
Os Principais Desafios Logísticos Atuais
Relacionamos alguns dos desafios que a logística empresarial deve enfrentar no próximo futuro no sentido de ser bem explorada como estratégia competitiva:
> A Explosão dos Serviços aos Clientes
Os produtos somente trarão satisfação aos clientes quando houver a “posse” dos mesmos, ou seja, o valor do bem está efetivado quando o mesmo estiver nas mãos do cliente. A empresa precisa equacionar os desejos dos diversos segmentos de clientes para tornar rentável a relação custo X nível de serviço.
A alta competição nos mercados exigirá diferenciação nos serviços, e em particular nos níveis de serviços logísticos fornecidos aos clientes.
A empresa deve entender quais os valores nos serviços realmente são percebidos pelos clientes de tal forma a justificar um acréscimo de custos operacionais. Cada cliente tem necessidades diversas quanto às operações logísticas: prazos de entrega ou ciclo total de pedidos, datas confiáveis de entrega, flexibilidade para mudanças nos pedidos, informações sobre pedidos, disponibilidade de estoques, garantia de baixas perdas ou quebras, etc.
É sempre importante lembrar que o atendimento das necessidades dos clientes tem custos exponencialmente crescentes quando tentamos atingir 100%. Fica claro, por exemplo, em um aspecto de nível de serviço como disponibilidade de estoques, que para garantir disponibilidade de 100% ao cliente ou clientes é necessário um volume de estoque e estoques de seguranças maiores.
> A Globalização da Indústria
A empresa mundial comprará em um dado país, fabricará em outro e venderá em um terceiro, gerando fluxos de materiais e informações logísticas complexos, com gerenciamento de transportes complexos, etc, obrigando às organizações a maior atenção na logística como fonte de lucratividade.
A introdução de desejos por características diferenciados para os mesmos produtos, como direção do lado direito, maquinas de lavar com carregamento superior ou lateral, e outros, entre as várias partes do mundo tornam as operações logísticas complexas.
Acredita-se atualmente que será a sabedoria empresarial no gerenciamento dos fluxos heterogêneos e complexos mundiais que darão os diferenciais de lucratividade das empresas no ambiente global da economia.
> A Integração Organizacional
Conforme já discutido, é uma necessidade da organizacional moderna tender para uma visão sistêmica, integrada de suas atividades, porem existem resistência ainda muito fortes nas empresas pela rivalização de poder hierárquico, a visão de otimização funcional em detrimento da otimização do processo, o que fará muitas empresas terem dificuldades em ganhos de competitividade.
Desta forma a Logística Empresarial preocupa-se com a aquisição dos insumos no mercado fornecedor, dos transportes e embalagens destes materiais para a internalização na empresa, o controle dos estoques de todo o fluxo logístico, o planejamento agregado da produção, o planejamento da distribuição, dos transportes de distribuição e do fluxo de informações correspondentes.
De acordo com Martin Christopher, muitas empresas tem utilizado esta visão integrada do fluxo logístico de materiais e informações, transformando-as em ações de alavancagem de modificações nos paradigmas funcionais existentes:
> De funções para processos = a operação depende de conhecimentos interdisciplinares aproveitando os trade-offs de custos.
> De produtos para cliente = a satisfação do cliente transformou-se no objetivo principal da organização (o organograma com o cliente no pico da pirâmide). Como a Logística Empresarial moderna trata principalmente do serviço ao cliente ela desempenha um papel importante nesta conversão.
> De transações para relacionamentos = além da ação de participação de mercado e novos clientes torna-se cada vez mais importante reter os clientes, conseguido através de relacionamentos de longa duração, o mesmo se dando quanto aos fornecedores.
> De estoques para informações = a revolução na tecnologia de informações permite o gerenciamento em tempo real, podendo-se coordenar o fluxo logístico de uma ponta a outra com velocidade de computador (EDI, Código de Barras, Roteirização, Rastreamento de Cargas, etc), exigindo das empresas sistemas flexíveis de produção (Qualidade Total, Just In Time, Robótica, MRPII, etc) e de excelência nas operações em geral.
> De lucro para lucratividade = sem desprezar a ideia de margem de lucro, porem entendendo e rentabilizando operações pela redução do giro dos ativos.
Obtendo Vantagem Competitiva Através da Logística
A Logística Empresarial passou a ser uma estratégia de competitividade de grande importância para as empresas modernas, na medida em que a obtenção de diferenciais baseados no produto tornam-se cada vez mais efêmeros, enquanto que aqueles baseados nos serviços, na imagem e no relacionamento pessoal tornam-se mais atrativos.
Nos conceitos de cadeia de valor de Michael Porter, a logística está posicionada como atividade primária, logística de entrada e de saída, juntamente com as operações, marketing, vendas e assistência técnica, sendo sustentadas por atividades de apoio ou infraestrutura. É do desempenho mais eficiente do que o concorrente que a empresa cria maior valor percebido pelo cliente.
Desta forma a Logística Empresarial coordena as ações para a satisfação das necessidades dos clientes através do gerenciamento dos fluxos de materiais e de informações desde o mercado consumidor, para a organização, suas operações e junto ao mercado fornecedor, contribuindo fortemente tanto na vantagem de custo como na vantagem de valor.
Num ambiente de alta competitividade atual, a diferenciação por serviços logísticos, devidamente orientados e segmentados por pesquisa de necessidades junto aos clientes, poderá ser uma ferramenta de marketing de extrema valia para a empresa.
Da mesma forma, os potenciais de redução de custos totais, se devidamente aproveitados pela integração organizacional e visão sistêmica, acrescentará enormes ganhos em competitividade estratégicas.
A Cadeia de Suprimentos
O rigor conceitual define Cadeia de Suprimento ou Cadeia Industrial, como sendo os diversos elos de geração dos produtos com as suas diversas ramificações. Por exemplo: a camisa como produto final de uma cadeia industrial, teria os seguintes elos à montante: a confecção, a tecelagem, a fiação, a fabricação ou colheita das fibras, a indústria química, se sintética, e finalmente a extração do petróleo.
Até então as empresas têm seus olhos voltados para o seu próprio ambiente interno e o seu ambiente externo ignorando, e às vezes até rivalizando-se com seus fornecedores e clientes. A idéia de que a Cadeia de Suprimentos pode acrescentar vantagens competitivas importantes e que o futuro estará reservado para a concorrência entre as Cadeias de Suprimentos começa a aparecer nas organizações, acreditando que os custos finalmente tendem todos para o consumidor final e, se for possível melhorar, todos ganharão em competitividade.
Visando esta vantagem competitiva muitas empresas já participam da idéia que a integração da empresa em sua cadeia de suprimentos, ou seja, a integração com os seus clientes e fornecedores, contrariamente às idéias antigas de vê-los como adversários a serem vencidos nas negociações, deverá garantir velocidades de fluxos e reduções de estoques importantes.
Os Principais Desafios Logísticos Atuais
Relacionamos alguns dos desafios que a logística empresarial deve enfrentar no próximo futuro no sentido de ser bem explorada como estratégia competitiva:
> A Explosão dos Serviços aos Clientes
Os produtos somente trarão satisfação aos clientes quando houver a “posse” dos mesmos, ou seja, o valor do bem está efetivado quando o mesmo estiver nas mãos do cliente. A empresa precisa equacionar os desejos dos diversos segmentos de clientes para tornar rentável a relação custo X nível de serviço.
A alta competição nos mercados exigirá diferenciação nos serviços, e em particular nos níveis de serviços logísticos fornecidos aos clientes.
A empresa deve entender quais os valores nos serviços realmente são percebidos pelos clientes de tal forma a justificar um acréscimo de custos operacionais. Cada cliente tem necessidades diversas quanto às operações logísticas: prazos de entrega ou ciclo total de pedidos, datas confiáveis de entrega, flexibilidade para mudanças nos pedidos, informações sobre pedidos, disponibilidade de estoques, garantia de baixas perdas ou quebras, etc.
É sempre importante lembrar que o atendimento das necessidades dos clientes tem custos exponencialmente crescentes quando tentamos atingir 100%. Fica claro, por exemplo, em um aspecto de nível de serviço como disponibilidade de estoques, que para garantir disponibilidade de 100% ao cliente ou clientes é necessário um volume de estoque e estoques de seguranças maiores.
> A Globalização da Indústria
A empresa mundial comprará em um dado país, fabricará em outro e venderá em um terceiro, gerando fluxos de materiais e informações logísticas complexos, com gerenciamento de transportes complexos, etc, obrigando às organizações a maior atenção na logística como fonte de lucratividade.
A introdução de desejos por características diferenciados para os mesmos produtos, como direção do lado direito, maquinas de lavar com carregamento superior ou lateral, e outros, entre as várias partes do mundo tornam as operações logísticas complexas.
Acredita-se atualmente que será a sabedoria empresarial no gerenciamento dos fluxos heterogêneos e complexos mundiais que darão os diferenciais de lucratividade das empresas no ambiente global da economia.
> A Integração Organizacional
Conforme já discutido, é uma necessidade da organizacional moderna tender para uma visão sistêmica, integrada de suas atividades, porem existem resistência ainda muito fortes nas empresas pela rivalização de poder hierárquico, a visão de otimização funcional em detrimento da otimização do processo, o que fará muitas empresas terem dificuldades em ganhos de competitividade.
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